terça-feira, 4 de novembro de 2008

O Herói da Caatinga!

Nossa terra carece de heróis. Temos poucas figuras no nosso panteão dos heróis pátrios. Ou, em outras palavras, temos uma legião de meia dúzia de heróis autenticamente brazucas. Jeca Tatu, está bem, um! A Velhinha de Araraquara, ok, dois! Hummm, deixa eu ver... é... fica difícil de lembrar assim de memória... o macaco Simão vale?

Para suprir essa carência foi que eu criei o Bode Audaz!!! azzzzz! azzzz! Nosso - meu e de vocês - superherói, é claro, possuí, como todos os superheróis, superpoderes, que agora passaremos a analisar. O mais lógico, o mais evidente - ou evifedente - é o mau cheiro, a catinga, o famoso bodum de bode.

Inclusive, é bom esclarecer que foi o bode Audaz que criou a parábola dos bodes fedorentos - aquela em que o cara reclama do fedor do bode na sala e aí... pois é, dizem que no caso do Bode Audaz não foi preciso colocar mais bodes na sala.

Resiliência, resistência, sobrevivência. Dizem que o Bode Audaz é o unico ser vivo capaz de viver do nada. É, do nada, o Bode é Audaz é capaz de retirar alimento até do seu próprio cheiro. Se alimenta do nada até o tudo, pneu velho, arame enferrujado (inhame! delícia!), sapato velho (já se babando todo!), enfim, tudo. E também nada.

Crença forte e inabalável - quando tudo mais acaba, quando as forças caducam, quando a coisa fica muito complicada, o Bode Audaz ainda acredita: que Deus é brasileiro, que Lula é o maior presidente que esse país já teve, e - acreditem! - até no Delúbio Soares!!!