domingo, 17 de dezembro de 2006

O bom ano

Qual a imagem que você faz de um bom ano? Não, não estou interessado no conhecimento de um bom sommelier, não quero saber de safras, da acidez, de paladares, ou pelo menos não me interessa degustar agora um bom vinho. Um leitor mais atento veria que estou falando de imagem, tentando associar com o que faz alguém pensar que um ano foi bom ou ruim.

Acredito que 2006 não vai deixar saudades. 2006 será um ano sem rancores, sem memórias, nem positivas, nem negativas - o que já seria, pensando como um otimista, uma vantagem,imaginando que aquilo que não é ruim, tem que ser bom. Parece-me pouco não ter o que lamentar - talvez eu fale disso justamente por não ter o que lamentar.

sábado, 16 de dezembro de 2006

Para ser feliz

Sempre achei que para ser feliz bastasse um ato de vontade, ou seja, aqueles que fizessem as coisas certas teriam como recompensa a felicidade. A verdade é que não é assim que a vida funciona. A engrenagem da vida é complicada e a nossa felicidade não depende exclusivamente de nós ou só da nossa vontade.

Se é certo que as nossas atitudes ajudam na determinação do tipo de vida que teremos, se influenciam na nossa felicidade porque podem, por exemplo, nos ajudar a alcançar o sucesso em vários campos, no nosso futuro muitas coisas acontecem independentemente da vontade, são atos e fatos que dependem do acaso. Eu não gosto de falar em sorte e azar, prefiro achar que o destino de cada um é que determina o que irá acontecer.

Certamente muitos não concordarão comigo, dirão que o binômio sorte/azar tem muito a ver com o que nos acontece ou acontecerá no futuro. Talvez tudo seja mais uma questão de nomenclatura, ou dessa minha implicância em atribuir algo tão importante como a vida de qualquer pessoas para algo parecido com uma roleta. Um grande abraço e até a próxima.